Ataque de Israel ao Irã pode ter ‘consequências inestimáveis’, diz Lula

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta terça-feira (17/6), durante reunião do G7, os ataques de Israel ao Irã e à Faixa de Gaza. Lula também condenou o conflito entre Rússia e Ucrânia, e afirmou que nenhum dos lados atingirá os objetivos pela via militar.

A reunião do bloco ocorre na cidade de Kananaskis, no Canadá. O Brasil foi convidado a participar do encontro, assim como países como a Índia e a Ucrânia. Lula discursou durante sessão sobre segurança energética.

“Em Gaza, nada justifica a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra. Ainda há países ainda que resistem em reconhecer o Estado palestino, o que evidencia sua seletividade na defesa do direito e da justiça”, declarou o chefe do Executivo.

“Os recentes ataques de Israel ao Irã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis”, acrescentou ainda.

Lula também falou sobre a situação de calamidade vivida pelo Haiti, país dominado pela violência entre gangues e pelo crime organizado. Ele criticou o gasto anual com o setor militar no mundo, de US$ 2,7 trilhões, equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da Itália, e argumentou que o valor deveria ser investido no combate à fome e na transição energética.

A reunião do G7 ocorre em meio à escalada do conflito no Oriente Médio, iniciada por um ataque de Israel ao Irã há cinco dias. Desde então, os dois países trocam barragens de mísseis que já deixaram mais de 240 mortos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a participar de alguns compromissos do G7 no Canadá, mas deixou o encontro para coordenar a resposta dos EUA ao confronto. Trump não deixou claro se os EUA vão intervir militarmente, mas exigiu uma rendição incondicional do Irã e chamou o líder máximo do país, o aiatolá Ali Khamenei, de “alvo fácil”.

Fortalecimento das Nações Unidas

Para o petista, apenas o fortalecimento das Nações Unidas e dos mecanismos de governança globais pode criar um caminho para resolver esses conflitos de forma pacífica.

“Não subestimo a magnitude da tarefa de debelar todas essas ameaças. Mas é patente que o vácuo de liderança agrava esse quadro. Estão sentados em torno desta mesa três membros permanentes do Conselho de Segurança e outras nações com tradição na defesa da paz. É o momento de devolver o protagonismo à ONU”, frisou Lula.

Ele defendeu que o secretário-geral da ONU, António Guterres, crie um grupo de “países comprometidos com a paz” para retomar o protagonismo nas Nações Unidas nas relações  internacionais.

Em discurso, o presidente também defendeu o protagonismo do Brasil na transição energética e a exploração de minerais estratégicos sem prejuízos ao meio ambiente, como à Amazônia e aos oceanos.

Correio Braziliense

Lula teima em defender o terrorismo, assim como faz no Brasil com o narcotráfico.


Comentários

  1. Lula teima em defender o terrorismo, assim como faz no Brasil com o narcotráfico.

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