The Economist: Lula está “cada vez mais hostil ao Ocidente”
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Dois anos após descrever a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como necessária para salvar o Brasil, a revista britânica The Economist mudou radicalmente o tom. Em reportagem publicada neste domingo (29) sob o temaSonhos Desbotados, o periódico afirmou que o atual presidente está perdendo sua influência no exterior, se tornando cada vez mais hostil ao Ocidente e impopular dentro do seu próprio país.
A imagem escolhida para ilustrar a matéria mostra o chefe do Executivo segurando um balão que representa a bandeira do Brasil, ao lado de uma mão gigante prestes a espetar a bexiga com um alfinete. A ilustração faz alusão ao diagnóstico contundente cravado pelo jornal: o de que a direita retornará ao poder nas próximas eleições.
No texto, a revista retrata um Brasil isolado do Ocidente, enfraquecido em sua própria vizinhança, e buscando proximidade a países autoritários, como Rússia, China e Irã, nações integrantes do Brics.
– Originalmente, ser um membro ofereceu ao Brasil uma plataforma para exercer influência global. Agora, faz o Brasil parecer cada vez mais hostil ao Ocidente – diz o noticioso.
A The Economist observa que, desde a vitória do presidente Donald Trump, nos EUA, Lula não fez “nenhum esforço para estreitar laços com os Estados Unidos”, e vem cortejando a China.
Também menciona a nota que o Ministério das Relações Exteriores publicou, coondenando “veementemente” os ataques dos EUA às instalações nucleares do Irã. Para a revista, o tom adotado pelo Itamaraty foi “agressivo” e distoou das demais democracias ocidentais.
A reportagem ainda menciona a avaliação do professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Matias Spektor, que defende:
– Quanto mais a China transforma o Brics em um instrumento de sua política externa, e quanto mais a Rússia usa o Brics para legitimar sua guerra na Ucrânia, mais difícil será para o Brasil continuar dizendo que não é alinhado – disse o pesquisador.
A reportagem pondera que o presidente “parece relutante ou incapaz” de unir as nações latino-americanas contra as deportações de imigrantes nos EUA e a guerra tarifária promovida por Trump, e demonstra indisposição para adotar o tom pragmático de diálogo com a Argentina de Javier Milei, segunda maior economia da América Latina.
Em relação ao cenário interno, o The Economist citou a derrubada do decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como um exemplo da fragilidade do atual governo no Congresso.
– [Bolsonaro] ainda não escolheu um sucessor para liderar a direita. Mas se o fizer e a direita se unir a essa pessoa antes das eleições de 2026, a presidência será deles – conclui a revista.
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