O terceiro mandato de Lula enfrenta diversos desafios na área econômica.

Dívida pública crescente:

A dívida bruta do Brasil ultrapassou R$ 9 trilhões em outubro de 2024 e fechou o ano em + ou - 70 % do PIB, o que representa uma estagnação em percentuais desde o início do governo. Esse fato é recorrente devido as maneiras nada ortodoxa no jeito de governar; a um estilo que reflete falta liderança política que desvia das normas, regras ou tradições mais básicas e convencionais. Em vez de seguir as práticas estabelecidas e esperadas na política, esse governo de turno que age de maneira não ortodoxa pode adotar abordagens longe do que se pode imaginar de inovadoras, mas sim, controversas ou até mesmo imprevisíveis e que se tornou motivo de preocupação para investidores e para a própria equipe econômica desse "desgoverno" que não aprendeu o significado de dedicação, empenho e exemplo no controle da politica fiscal.

veja porque:

Aumento de gastos e crescimento da dívida pública: Críticos observam um aumento significativo nos gastos públicos, com a dívida bruta do governo geral atingindo níveis recordes. Em outubro de 2024, a dívida superou R$ 9 trilhões pela primeira vez na história, segundo dados do Banco Central. Para alguns analistas, o aumento de gastos do governo tem sido o dobro do ritmo de crescimento da receita, pressionando as contas públicas.

Abandono de metas fiscais: A decisão do governo de rever as metas fiscais foi vista pelo mercado como um sinal de menor compromisso com a austeridade fiscal. Em abril de 2024, o governo afrouxou a meta de zerar o déficit primário, gerando preocupação nos investidores e contribuindo para a alta dos juros.

Mecanismos para contornar o teto de gastos: Medidas como a exclusão de determinados gastos do teto e a utilização de operações para fiscais (gastos que não entram no cálculo do resultado primário) foram apontadas como manobras para elevar as despesas sem impactar diretamente o resultado fiscal primário. Alguns gastos fora da meta fiscal chegaram a ultrapassar R$ + de 300 bilhões.

Pressão inflacionária e desvalorização cambial: A política fiscal expansiva levanta preocupações sobre o aumento da inflação e a desvalorização do real. A incerteza fiscal pode levar o Banco Central a manter os juros altos para conter a inflação, com o real sob pressão.

Resistência a cortes e pressão política: O próprio presidente Lula já se manifestou contra a ideia de fazer ajuste fiscal "nas costas dos pobres" e tem se mostrado reticente a cortes de gastos, o que intensifica as pressões políticas por mais gastos.

Embora existam preocupações e críticas sobre a gestão fiscal, a situação não é de colapso. O Brasil despencou do 5º para o 32º lugar no ranking global de crescimento econômico entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025, segundo estudo da Austin Rating, que analisou 55 países com dados ajustados sazonalmente. No 1º trimestre, o PIB brasileiro avançou 1,4%, garantindo a 5ª colocação entre os países com maior crescimento. Já no 2º trimestre, o crescimento caiu para 0,4%, resultado fraco frente à média global, o que provocou a queda expressiva no ranking.

Entre os fatores que explicam a reversão de desempenho, destacam-se: Juros elevados: a taxa Selic está em 15% ao ano, dificultando investimentos e crédito. Incertezas fiscais e ambiente político instável, que reduzem a confiança dos empresários. Concentração do crescimento no setor rural no trimestre anterior, sem espaço para que outros setores sustentassem o ritmo. Em resumo, a política fiscal do governo Lula é marcada não somente +por uma tensão entre a necessidade de responsabilidade fiscal e a pressão por mais gastos sociais e investimentos. Os resultados e as consequências dessa política continuam a ser objeto de intenso debate entre economistas, políticos sérios e não coniventes e o mercado financeiro sobre as evidencias que revela com a claridade do sol ao meio-dia a "bancarrota" ou falência do governo sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva III.

Afinal, Foi-se o Martelo e Ficaram os Picaretas...