A esquerda e o paradoxo da pobreza. Poder sustentado pela dependência

 A frase de Lula, “Quem vota na gente é quem ganha até dois salários mínimos. Um metalúrgico que ganha até oito mil reais não quer mais votar na gente”, não é apenas uma constatação estatística. Para muitos críticos, ela revela uma estratégia política: manter a população em situação de vulnerabilidade para garantir fidelidade eleitoral. É o que se chama de curral eleitoral, uma massa dependente de benefícios estatais, emocionalmente vinculada a quem os distribui.

A lógica da dependência como ferramenta de poder
• Programas sociais como moeda política: Em vez de serem trampolins para a autonomia, muitos programas são estruturados para manter o cidadão em estado de dependência, sem incentivo à emancipação econômica.
• Narrativa de opressão contínua: A esquerda frequentemente reforça a ideia de que o pobre é vítima permanente do sistema, e que só o Estado pode salvá-lo, criando um ciclo de tutela que desestimula o protagonismo individual.
• Desconfiança da ascensão social: A fala de Lula sugere que, ao melhorar de vida, o cidadão deixa de votar na esquerda. Isso revela um dilema: o sucesso das políticas sociais mina a base eleitoral que sustenta o projeto político.
O paradoxo da esquerda: sucesso que ameaça sua sobrevivência.
Se a esquerda realmente libertasse o pobre da pobreza, ela perderia sua principal base de apoio. Isso cria um incentivo perverso: não é vantajoso politicamente que o pobre deixe de ser pobre. A ascensão social, em vez de ser celebrada, torna-se um risco eleitoral.
A consequência: estagnação disfarçada de inclusão
• Educação ideologizada: Em vez de formar cidadãos críticos e autônomos, muitas políticas educacionais reforçam narrativas de vitimização e dependência.
• Empreendedorismo sufocado: A esquerda costuma demonizar o lucro e o mercado, dificultando o florescimento de iniciativas que poderiam tirar pessoas da pobreza sem depender do Estado.
• Assistencialismo como fim, não como meio: O foco está em distribuir, não em capacitar. Em manter, não em libertar.
Se é a pobreza que mantém a esquerda no poder, por qual razão a esquerda iria acabar com a pobreza?

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