Internautas resgatam vídeo antigo de Moraes
Há poucos anos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Alexandre de Moraes defendeu indulto assinado pelo então presidente Michel
Temer (MDB) em 2017, que gerou polêmica por beneficiar condenados pela Operação
Lava Jato.
Em seu voto a favor, Moraes declarou que o indulto
presidencial é ato de clemência constitucional e privativo do presidente da
República.
“Podemos gostar ou não, assim como vários parlamentares
também não gostam quando o STF declara inconstitucionalidade de leis ou
emendas, mas existe”, sustentou o magistrado.
Na época, o decreto de Temer ignorou solicitação da força-tarefa
e recomendação das câmaras criminais do Ministério Público Federal que pediram,
entre outros pontos, que os condenados por crimes contra a administração pública
– como corrupção – não fossem apoiados pelo indulto.
Nesta quinta feira (21), ao assinar um decreto que concede
indulto ao Deputado Federal Daniel Silveira (PTB-RJ), o Presidente Jair
Bolsonaro usou da mesma prerrogativa usada por Moraes há quatro anos.
Passados quatro anos, segundo informações da velha imprensa
brasileira, Moraes e outros ministros do STF afirmaram que a decisão de Jair
Bolsonaro de indultar o Deputado Daniel Silveira é “inconstitucional”, uma vez
que sequer houve a conclusão do julgamento do parlamentar.
Na avaliação de dois ministros, mesmo a “graça”, espécie de
indulto individual que o Presidente pode decretar, anulando as penas que o réu
foi condenado, devem seguir uma série de critérios nos quais o caso de Daniel Silveira
não se encaixa, ao menos neste momento.
Vejamos os próximos capítulos...
Confira:
Jair Bolsonaro fundamentou a GRAÇA (indulto) em decisões do próprio Alexandre de Moraes, por isso ele terminou sua live dizendo: "O DECRETO É CONSTITUCIONAL E SERÁ CUMPRIDO!"
Jornal da Cidade On Line
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