Descoberta de arsenal em Fortaleza revela drama familiar
Na tarde do último sábado (22), o empresário Waldemir Feitosa foi preso pela Polícia Militar em um ponto de tráfico de drogas no bairro Papicu, em Fortaleza (CE). Ele estava sob posse ilegal de uma arma de fogo.
Ao ser levado até seu apartamento, o empresário alegou ser colecionador de armas. No local, a polícia encontrou fuzis, pistolas, revólveres e espingardas, além de muita munição.
Waldemir Feitosa é cunhado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que é casado com Guiomar Feitosa Lima Mendes.
Após grande repercussão do fato, a irmã do empresário usou as redes sociais para se posicionar sobre a notícia e explicar que Waldemir é usuário de drogas desde os 14 anos. Além disso, declarou que todas as armas do arsenal localizado no seu apartamento eram registradas.
Confira a nota familiar na íntegra
“Waldemir já foi internado incontáveis vezes na tentativa de se recuperar e abandonar as drogas. A imprensa colocou em circulação notícias falsas. A verdade é que ele foi abordado realmente em uma favela em busca de drogas e estava armado. Foi detido e ele mesmo levou os policiais ao apartamento dele para mostrar o registro da arma que portava e também para provar que era colecionador.
Graças a Deus, a polícia militar acabou por apreender todas as armas de sua coleção. importante destacar que todas as armas são registradas. Resumindo, o Waldemir fez os esclarecimentos devidos na Delegacia, mas, como estava drogado, perdeu o porte de armas e tece que escolher entre ser preso ou se tratar. Optou por se tratar e foi encaminhado a uma clínica de reabilitação para dependentes químicos no Aquiraz.
A família tem a convicção de que foi uma Providência Divina que atuou para a polícia militar mantes apreendidas as armas do Waldemir. Só sabe o que é um problema dessa envergadura, quem tem um. Peçam a Deus todos os dias proteção para que seus filhos nunca se percam para as drogas.
Acho que falta de caridade as pessoas criticarem e imputarem ao Chiquinho Feitosa e ao Gilmar qualquer responsabilidade quanto aos atos de Waldemir. Nossa família sofre com esse problema desde que ele tem 14 anos. Só foi descoberto aos 18 com a primeira internação e hoje ele tem 58 anos.
É importante dizer que, apesar de ser um irmão muito trabalhoso, nós o amamos e queremos que ele consiga vencer o vício. Obrigada.”
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