O preço de se combater a corrupção
O Tribunal de Contas da União (TCU) notificou o
ex-procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, maior
operação anticorrupção da história do Brasil, que pague do próprio bolso R$ 2,8
milhões em passagens e diárias utilizadas durante o desfecho da Força Tarefa.
Dallagnol, que já foi processado pelo meliante Lula (PT) e
recorre de indenização por supostos “danos morais”, lamentou a decisão do órgão
e disse que esse é o preço que se paga por combater a corrupção no Brasil.
- Vou falar pra vocês qual e o preço que de combater a
corrupção no Brasil. Meus advogados acabaram de me mandar uma notificação, um
ofício do Tribunal de Contas, que quer colocar na minha conta, quer cobrar de
mim e de outros procuradores da Lava Jato, o dinheiro que foi investido para
recuperar R$ 15 bilhões para a sociedade. Para recuperar isso, a gente trouxe
procuradores especialistas de todo o país, pessoas especializadas em lavagem de
dinheiro, em combate à corrupção para trabalhar aqui. Para isso, como em
qualquer empresa paga, foram pagas passagens aéreas para essas pessoas virem
trabalhar, dinheiro para eles pagarem hotel, alimentação, como qualquer empresa
pagaria – explicou.
- E agora o ministro Bruno Dantas, que estava lá no jantar
de lançamento da pré-candidatura do ex-presidiário, ex-presidente Lula, ele,
que é apadrinhado de Renan Calheiros, manda esse ofício querendo botar na minha
conta? – denunciou.
- O sistema reage. O sistema contra-ataca. O sistema quer
parar você. Mas, se vocês querm me parar, eu não vou ser parado – avisou.
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