Alerta: abstenção de 44% deu vitória a ex-guerrilheiro na Colômbia
O resultado da eleição da Colômbia aumenta o papel histórico do Brasil em outubro. Quem ganhou o pleito no país vizinho não foi a esquerda. A vitória foi dada por 44% de abstenção. A diferença foi de 717 mil votos em um universo de 22 milhões de votos válidos. 18 milhões de eleitores não votaram.
A Argentina está colapsada pela esquerda, o Chile vive dias críticos com um presidente inexperiente e o povo sente na pele a distribuição da miséria. Agora a Colômbia elege um ex-guerrilheiro do M-19. No Brasil, dias antes, o ex-presidente Lula revela com orgulho que defendeu os “moços” que sequestraram o empresário Abílio Diniz. Coitadinhos, eram rapazes latinos que queriam financiar a guerrilha e acabaram na cadeia sendo os ideólogos do PCC. Santa ingenuidade para pensar que estas coisas estão correndo por acaso no continente. Uma onda vermelha, sem escrúpulos, capaz de justificar um roubo a banco ou o sequestro de um empresário, com o roubo bilionário da Petrobras para financiar um projeto político, exatamente como foi o mensalão.
Se o Brasil for incluído nesta equação da esquerda, o continente trocará os interesses de cada nação, por um pacto ideológico que deixará Fidel Castro com cara de beato.
O que preocupa é o relaxamento da direita brasileira confortavelmente instalada em Brasília. Falta um ativismo que a esquerda recupera, ou similar ao que ocorre no STF, que até O Globo corajosamente denunciou em editorial. O Brasil foi saqueado nas últimas décadas e os saqueadores do PT, protagonista do maior escândalo de corrupção do planeta, foram trocados, no fim, por um grupo de históricos batedores de carteira.
Bolsonaro corre riscos de não ser reeleito por conta de uma acomodação no seu entorno e de uma campanha que perigosamente deixa esvair um tempo precioso. O que está em jogo é o país das futuras gerações. Diferente do Chile e agora da Colômbia, nós aqui sabemos do que nos livramos. A Venezuela está ali ao lado para servir de exemplo. Reeleger um projeto político de direita é agora não só importante para o Brasil. O que ocorreu na Colômbia serve de exemplo. Perguntem ao Abílio Diniz se ele concorda com Lula e os seus “bons moços”. Se o povo for chamado a votar, Bolsonaro ganha no primeiro turno.
Cláudio Magnavita, diretor de redação do Correio da Manhã.
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