A insinuante retórica da maldade

É na cara dura que Lula fala na propaganda política: "Escolha entre o Brasil da maldade e o Brasil da bondade". Mas qual é um e qual é outro?

Em 09/07/22, depois de dizer que roubar tênis não é crime, Lula exaltou como heróis dois petistas que espancaram e, depois, empurraram, para ser atropelado por um caminhão que passava, o empresário Carlos Alberto Bettoni (56), que, atingido na cabeça pelo para-choque do veículo, caiu banhado em sangue e com traumatismo craniano, enquanto os agressores "afastaram-se do local, demonstrando frieza e total desprezo pela vida humana", como sentenciou a juíza Debora Faitarone.


Bettoni ficou com deficiência de fala e de coordenação motora e com uma rotina de convulsões, quedas e repetidas internações hospitalares, sequelas que o incapacitaram para o trabalho até falecer em 2021.

Apesar disso, Lula declara sobre um dos criminosos: "(...) ficou preso sete meses porque resolveu não permitir que um cara ficasse me xingando na porta do Instituto. (...) eu quero agradecer. Porque foi o Maninho e o filho dele que estiveram nessa batalha. (...) essa dívida que eu tenho com você, jamais a gente pode pagar em dinheiro. A gente vai pagar em solidariedade e em companheirismo". É o Brasil do Lula e do PT!


E como reagiria Bolsonaro (em quem Lula quer colar o rótulo da maldade) em situação semelhante à do crime aplaudido por Lula?

Em 10/07/22, em Foz do Iguaçu, após uma desavença de cunho político, o petista Marcelo de Arruda foi morto por um homem apontado como eleitor de Bolsonaro. Arruda, que estava armado, atacou a pedradas o carro do outro, que se armou para voltar ao local e matá-lo. Nada, nada justifica o homicídio. Sem margem para falar em legítima defesa, frise-se.


Diante do fato, Bolsonaro repetiu manifesto que fizera em 2018 repelindo a violência e repudiando o crime: "Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", declarou.


Foi além e descreveu o modus operandi do esquerdismo: "É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento".


A extrema imprensa, em seu ativismo, ignorou o manifesto de Bolsonaro, mas repetiu à exaustão que o criminoso era bolsonarista.

Pois é momento de escolher, sim! Votar no Lula é dar um sinal verde para o crime. É o pior que pode ocorrer ao Brasil.


 Renato Sant'Ana, Advogado e Psicólogo.

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