A tragédia da juventude esquerdopata.
Hoje sabemos que a base da esquerda é de jovens, e da direita, de adultos e pessoas da terceira idade. Mas como a esquerda consegue seduzir tantos jovens? Doutrinação? Uma tendência natural à rebeldia?
O que leva um jovem para as ideologias de esquerda?
Alguns pedem liberação das drogas, mas quando você pergunta o que acontece com o traficante internacional que ficou rico com inúmeros crimes, eles não sabem responder. Ou ainda quando você pergunta sobre aborto, e alguns concordam, porém, quando você diz que em alguns países os procedimentos são autorizados até o nono mês de gravidez, eles se escandalizam.
Até você esclarecer, eles não sabem que transformam bandidos em empresários, ou, a endossar a opinião, ajudam na prática de matar os próximos recém nascidos, que podem ser mulheres, negros ou vulneráveis. Hipocrisia ou ignorância?
A sociedade do discurso é bela. O político convencional usa de fala eloquente, enquanto rouba trilhões, já o deputado estressado do baixo clero é fascista, porque acha que lugar de criminoso é na cadeia. Ainda lembro do primeiro discurso de Bolsonaro na ONU:
"Eu não vim aqui para ser aplaudido".
A garotada gosta de aplauso. Mas até quando o aplauso vai substituir a razão?
O jovem só vai mudar de opinião, quando o ladrão de celular chegar de moto e roubar o aparelho novo, pago em doze meses. Ou quando em um assalto, o bandido estiver louco de pedra, e acabar disparando no nervosismo em algum parente dele. Os meninos desse tempo vão lutar pela natureza, ao lado de estrangeiros que devastaram as matas de seus países. Sim, o jovem acredita que eles podem ajudar, mesmo que novos ditadores tenham seus nomes na Forbes, enquanto o povo passa fome na rua.
Dizem que essa disputa pode decidir o futuro do Brasil nos próximos vinte anos. O que dirão quando descobrirem que não é mais de Brasil que falamos, mas talvez do mundo. O que esse jovem vai fazer, quando descobrir que foi enganado por essa gente por tanto tempo?
Se a sociedade brasileira acordou eu não sei. Só vou saber no dia dois de Outubro. O que eu sei, é que não existe mais tempo, e que precisamos de jovens que não dependam de aplausos.
Mas quantos deles ainda existem?
Victor Vonn Serran, articulista.
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