A coalizão do atraso e a guerra de informação

Quem ficou sabendo? No trimestre encerrado em agosto de 2022, o Brasil teve a mais baixa taxa de desemprego desde 2015, isto é, desde o governo petista de Dilma Rousseff, que culminou na maior recessão da história do país e veio a desempregar mais gente que a pandemia.

Houve um recuo para 8,9% do desemprego, dado altamente positivo. Por que é que a maioria dos brasileiros não ficou sabendo disso?

A extrema imprensa torcendo os fatos, a sala de aula fazendo a cabeça da moçada, sindicatos dirigidos por gente que não trabalha mas fala pelos trabalhadores, órgãos estatais ideologicamente aparelhados: há uma coalizão de agentes a promover desinformação, passando para o público a falsa ideia de que o governo está paralisado. Não está!

Apesar da pandemia, dos reflexos da guerra na Ucrânia (inflação mundo afora) e de uma terrível seca em nosso país, o governo tem resultados muito positivos: geração de emprego, inflação em queda, modernização dos serviços públicos pela digitalização, projetos de incentivo ao micro empresário, Lei da Liberdade Econômica, desburocratização (favorecendo quem vai empreender), atração de investimentos estrangeiros, aprovação do Marco Sanitário (essencial para a saúde pública) e, construindo o futuro, mais de 100 obras de infra estrutura ( portos, aeroportos, rodovias, ferrovias) e muito mais.

É fato que Bolsonaro tumultua respondendo na lata às provocações, tendo nenhuma diplomacia e expondo sem filtro tudo o que pensa. Mas isso legitimaria a conduta dessa coalizão que não tem o menor pudor para mentir, desinformar e fazer a cabeça dos mais desapetrechados?

Começa pelas redações dos jornais, rádios e TVs. Se o desemprego recuou, por exemplo, enfatizam o número dos que ainda estão desempregados. E o pessoal da TV faz caras e bocas ao dar a notícia. A Folha de S. Paulo diz que a situação "despiorou". E por aí segue a farsa.

Essa guerra começou antes mesmo que Bolsonaro tomasse posse. E o que se deve perguntar é: a que interesses serve essa coalizão desavergonhada?

 Renato Sant'Ana, Advogado e Psicólogo.