Maduro alfineta Lula, faz alerta e recorda as Eleições de 2022

 


Durante um evento que marcou um mês das eleições venezuelanas, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, fez duras críticas ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por não reconhecer publicamente sua vitória. Maduro mencionou que, quando Lula derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, “ninguém se meteu com o Brasil”, sugerindo que Venezuela deveria receber o mesmo respeito.

O evento serviu como plataforma para Maduro criticar líderes que questionam a transparência das eleições venezuelanas e exigem a divulgação das atas eleitorais. Ele argumentou que, no Brasil, Bolsonaro não reconheceu imediatamente a vitória de Lula, mas que o “Tribunal Supremo” (TSE) validou o resultado e ninguém interferiu nos assuntos internos do país.

Críticas de Nicolás Maduro a Lula

Maduro expressou sua frustração com a postura adotada pelo Brasil e outros países em relação às eleições na Venezuela. Ele destacou que, apesar de o Brasil ter assinado comunicados que pedem transparência no processo eleitoral venezuelano, a atitude brasileira foi mais moderada em comparação com países como Chile, Estados Unidos e Argentina.

Na semana passada, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela ratificou o resultado das eleições, que deu a vitória a Maduro. A oposição, no entanto, acusa o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e o TSJ de estarem aparelhados pelo regime chavista e insiste na vitória do opositor Edmundo González.

Como foi a Reação Internacional às Eleições Venezuelanas?

No sábado (24), Brasil e Colômbia emitiram um novo comunicado pedindo o fim da repressão e reiterando a solicitação das atas eleitorais, que foram colocadas sob sigilo pelo TSJ. Essa reação mostra a pressão internacional contínua sobre o governo venezuelano para garantir eleições livres e justas.


Esses comunicados refletem a preocupação de vários países sobre a legitimidade das instituições venezuelanas. O presidente Lula, mesmo adotando um tom mais moderado, não deixou de partilhar das preocupações internacionais sobre a situação política na Venezuela.

Edmundo González e as Acusações de Fraude

Na quinta-feira, promotores venezuelanos convocaram pela terceira vez o candidato opositor Edmundo González Urrutia, que está sendo investigado após alegar fraude nas eleições de julho. González já ignorou duas convocações anteriores, alegando que o tribunal age como um “acusador político” e que não teria garantias de independência e devido processo.

  • González alega que o TSJ está aparelhado pelo regime chavista.
  • Ele argumenta que a investigação é uma tentativa de silenciar a oposição.
  • A ausência de González pode resultar em um mandado de prisão.

Coincidentemente, no mesmo dia, González apresentará aos ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) a situação na Venezuela após as controversas eleições presidenciais. Essa apresentação por vídeo evidencia a complexidade do cenário político venezuelano e a busca por apoio internacional pela oposição.

A retórica de Maduro e a resposta moderada do Brasil podem criar um ambiente de tensão entre os dois países. A crítica do ditador venezuelano a Lula sugere que Maduro esperava um apoio mais explícito do presidente brasileiro, considerando o histórico de alianças políticas na América Latina.

terra Brasil Notícias

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Elon Musk cria site para expor ao mundo os “crimes de Moraes”

PL corre sério risco de não eleger seus candidatos no Rio de Janeiro

NÃO FOI A ENCHENTE QUE MATOU AS PESSOAS