Praga que não se consegue controlar, deve ser exterminada!

 

Na década de 80 vimos políticos, promotores e juízes mancomunados contra os chamados "grupos de extermínio" de criminosos, que eram identificados ou não e submetidos a tribunais tal qual os que agiram contra os criminosos da segunda guerra mundial que exterminaram milhões de inocentes.

Nos tribunais promotores conhecidos na época por sua dedicação contra esses grupos agiam como atores num cenário teatral e os criminosos apresentados como "vitimas da sociedade". Pois bem, os grupos de extermínio que justiçavam fazendo justiça onde a Justiça se omitia, se proliferou até os dia de hoje quando está fora de controle.

Na década de 90, quando a polícia tinha os revolveres 38, carabina 12 e uma submetralhadora INA 45 nada confiável, o crime se armava com pistolas e metralhadoras modernas e, num segundo momento com os fuzis que vemos hoje. Os dois comercios ilícitos mais rendosos são o tráfico de drogas e de armas e estes estão em grande expansão, em áreas dominadas pelas facções e no poderio bélico, sendo este poderio superior, pelo menos em dobro, do que a unidade policial que abrange as comunidades dominadas.

A praga está fora de controle do Estado!

O crime se diversifica, roubo de carros, de cargas e de serviços e o montande de dinheiro que isto envolve vai além do que é aprendido nas mínguas operações policiais. São bilhões movimentados e o órgão que monitora movimentações financeira só rastreia o que lhes interessa, se é que me entendem. Muito além das prisões e de dinheiro aprendido estão os inatingíveis, os que não se podem tocar ou não se consegue.

Com o aumento do poderio bélico do crime a polícia resolveu se armar e recebeu doação de fuzis de guerra, extremamente pesados para uso policial. Depois, com a IMBEL em vias de privatização, adquiriu fuzis parafal adaptados de 7,62 para 5.56 em detrimento da COLT americana com os AR-15, pois, alegaram não poder adquirir equipamento estrangeiro quando existia similar nacional. Resultado: adquiriu-se equipamento de guerra, com qualidade inferior, pelo dobro do preço e com o dobro do peso do similar estrangeiro. Mas, posteriormente, foram comprados fuzis da COLT americana.

Com o poderio bélico das facções, a entrada de viaturas policiais nas comunidades dominadas ficou inviável, com o risco de serem alvejadas por centenas de tiros de fuzil, destruindo viatura e matando os policiais ocupantes. Daí vieram os chamados "caveirões", veículos com blindagem para resistir a tiros das armas de guerra das facções. Mas as armas continuavam a entrar no país sem que houvessem ações eficazes para identificar origem, compradores, dinheiro e repressão.

O reporter ancora do Balanço Geral na Record Tino Junior, em seus comentários, é muito contundente. Em suas palavras direciona o descaso do Estado nos três níveis, Federal. Estadual e Municipal, em ações contundentes na origem e não nas consequências. Muitos fazem criticas por ele não citar nomes, mas qualquer pessoa não infectada por ideologia criminosa e ciente dos acontecimentos atuais, sabe identificar as pessoas e instituições a que ele se refere.

Com a proibição pelo STF de incursões e uso das aeronaves em comunidades sem conhecimento e autorização e com helicópteros sendo alvejados, derrubados com óbitos de policiais, passou-se a usar drones para monitorar as comunidades, mas estes também já estão sendo abatidos pelos traficantes.

Num de seus noticiários Tino fez pedido para que devolvessem um carro roubado e em outro a abertura de um supermercado fechado por ordem do tráfico, sendo atendido em ambos os pedidos. Uma demonstração da ineficiência da segurança pública diante do poder do crime.

O crime sempre à frente da segurança pública.

Acompanhamos em noticiários a soltura de traficantes, devolução de seus patrimônios apreendidos e decisões judiciais favoráveis aos criminosos em detrimento das ações policiais, o crime infiltrado nos poderes, um ministro da Justiça adentrando tranquilamente numa comunidade infestada de criminosos fortemente armados, onde é impossível a polícia entrar. Alguma dúvida? Quando se fala no crime infiltrado nos poderes, não são os "ponta de lança", são os mentores, articuladores, os que se beneficiam da maior fatia desse enorme "bolo" formado por milhões e até bilhões de Reais.



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