Virtude contra o terror
No mundo moderno , infelizmente, já não se defendem causas virtuosas, mas interesses disfarçados de moralidade. A palavra virtude foi substituída por slogans, modas políticas e sinalizações vazias. Só uma sociedade educada desde o berço, na família, amadurecida no ensino, naescola, nas universidades e na sociedade em geral, exposta a diferentes visões de mundo, pode resistir à manipulação ideológica que transforma povos em massa de manobra. A ideologia vazia e os interesses mesquinhos corroem a alma das nações. Precisamos resgatar valores que elevam o homem: generosidade verdadeira, nobreza moral, coragem, prudência e busca do bem comum, em vez dos vícios que alimentam líderes perversos e manipuladores ideológicos.
É nesse contexto que se compreende a ação de Israel. Desde o massacre de 7 de outubro, perpetrado pelo grupo terrorista Hamas, o Estado judeu não escolheu a guerra. Mas ele foi brutalmente atacado. A operação em Gaza é a continuação lógica e legítima de um processo de autodefesa, cujo objetivo não é a destruição de um povo, mas o desmantelamento de estruturas terroristas que sequestram civis, instrumentalizam populações e transformam inocentes em escudos humanos. Israel busca neutralizar os últimos focos de uma organização que nunca desejou a criação de um Estado palestino viável, mas sim a eliminação de Israel do mapa. Líderes do Hamas vivem confortavelmente em capitais estrangeiras, enquanto o povo palestino sofre, explorado por uma causa fraudulenta e ideologicamente corrompida.
Como disse Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial: Nunca, em nenhuma circunstância, devemos consentir que povos livres sejam massacrados sem reação, pois a liberdade de um povo está ligada à liberdade de todos . Israel, nesse sentido, age não apenas em legítima defesa de seu povo, mas em consonância com princípios universais de justiça e direito à existência.
A propaganda internacional distorce a realidade, incitando jovens idealistas, formados em universidades dominadas por visões marxistas simplistas, a acusar Israel de genocídio, sem compreender o contexto histórico e geopolítico. Nós judeus, tristemente, já estamos acostumados com isso. Sempre fomos o bode expiatório na história da humanidade. Mesmo assim, esse discurso manipulador, repetido por setores políticos brasileiros, incluindo o presidente Lula e seu assessor Celso Amorim, reforça uma narrativa que inverte a lógica moral em que criminosos sem moral tornam-se vítimas, e quem se defende é criminalizado.
Não se negocia com terroristas. Israel foi atacado e exerce legítimo direito de defesa - defesa de seu povo, defesa do seu direito de existir. Ainda há 48 reféns em poder do Hamas, cujas vidas permanecem incertas, o que reforça a necessidade de ação decisiva. Israel deve prosseguir até o fim, desmantelando o Hamas, neutralizando sua propaganda e garantindo que a lição seja clara para a região e para o,mundo. O avanço sobre Gaza é fundamental para eliminar as células terroristas que ainda sobrevivem e impedir novos ataques. Essa operação,não é apenas correta, é moralmente necessária. Só assim será possível,abrir caminho, no futuro, para que exista uma Palestina digna, livre do, jugo de líderes devassos, apta a conviver em paz com Israel. Defender a virtude, a verdade e a vida contra o terror e contra a mentira é a história que o mundo deve lembrar. Sempre.


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