Janja é homenageada por juristas de esquerda: "Guerreira do povo"
Evento do grupo Prerrogativas aconteceu em SP e teve ingressos a R$ 650.
A primeira-dama Janja da Silva foi homenageada pelo grupo Prerrogativas em evento nesta sexta-feira (6), na Casa Natura Musical, em São Paulo. Na ocasião, ela foi recebida aos gritos de “guerreira do povo brasileiro”, no encontro anual do grupo, que reuniu juristas e teve ingressos a R$ 650.
Janja chegou a receber flores e se emocionou ao receber uma poesia que a chamou de “mulher de luta e dona de si”. Ao discursar por volta das 22h, ela reconheceu estar “nervosa” por discursar diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao longo do pronunciamento, ela afirmou ter sido um “ano difícil”, mas também um “ano em que a gente está colhendo muitas sementes”, citando a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada na Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro.
Ela também defendeu mais representatividade feminina no Poder Judiciário, e brincou sobre ter uma “carteirinha da OAB fictícia”, agradecendo a presença de advogadas.
– A gente precisa de mais mulheres no Judiciário para que as mulheres da sociedade se sintam representadas, para que não tenhamos mais casos de feminicídio e de abuso sexual sendo tratados de outra forma – assinalou.
Lula parabenizou a esposa via redes sociais após o evento.
– O Grupo Prerrogativas, que reúne advogados e juristas comprometidos com a defesa da democracia, prestou uma justa homenagem para a Janja. Ela foi reconhecida por seu trabalho e incansável empenho pela Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Parabéns, Janja! – escreveu.
Essa foi a 4ª edição da festa de fim de ano do Prerrogativas, que surgiu em 2014, fundado por advogados contra os questionamentos do candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves acerca da vitória de Dilma Rousseff (PT). O movimento se aproximou de partidos de esquerda, especialmente após se posicionar contra a operação Lava Jato. Atualmente é coordenado pelos advogados Marco Aurélio Carvalho e Antônio Carlos de Almeida, o Kakay.
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