Explodindo feudos
Durante a semana, parte da classe artística nacional teve um ataque de pelancas, entrou em polvorosa, ligou o modo chilique. Jair Bolsonaro, assim como já havia feito com a Lei Paulo Gustavo, vetou a Lei Aldir Blanc. Com pequenas diferenças entre um e outro, os dois projetos tinham o mesmo objetivo: destinar dinheiro do pagador de impostos para prefeituras e governos estaduais, que repassariam a bolada para a classe cultural brasileira. A primeira proposta girava na casa de R$ 3,8 bilhões. A segunda, algo em torno de R$ 3 bilhões por ano. Para um país pobre é bastante dinheiro. O que eu achei do veto? Ótimo! "Ah, mas para os empresários havia dinheiro, com o Pronampe!". Sim, é verdade. Mas não vamos espancar a lógica e é prudente tratar com dignidade a inteligência alheia. É preciso comparar laranja com laranja, e não laranja com melancia. O Pronampe foi direcionado para empresas de micro e pequeno porte, que ...